Escolha bem para depois não se arrepender

É clichê, mas a frase: “Escolha bem para depois não se arrepender”, nunca fez tanto sentido e fora tão usada como agora. Desde meados de 2013, mais especificamente entre os meses de junho e julho, ditos populares como este estão cada vez mais presentes nas discussões sobre o assunto política, eleições e voto.

Escolher um representante não é uma tarefa destinada apenas à adultos, haja vista que quando estamos no ensino médio, por exemplo, escolhemos nossos representantes de classe e também os representantes estudantis no chamados Grêmios.  Mas será que aprendemos escolher de fato o melhor, que tenha as melhores propostas, ou fazemos ainda hoje, como fazíamos na adolescência e escolhemos nossos “amiguinhos” para nos representar, achando que teremos certos benefícios quando solicitados?

O próximo domingo, 5 de outubro ficará marcado por duas importantes situações. Primeiro, poderemos ver o resultado de tanto alarde conclamado nas manifestações de 2013, onde nossos escolhidos serão outros e não os chamados corruptos que tanto criticamos naquelas caminhadas abarrotadas de pessoas por centenas de ruas no Brasil. Ou, veremos os mesmos homens e mulheres, regendo como querem a orquestra deste gigante recém- adormecido, que não deixe outro imaginário, a não ser pensarmos que a luta foi apenas por 20 centavos.

Como diria o saudoso Noel Rosa, em uma de suas músicas mais emblemáticas e por que não dizer, esclarecedoras: “Quanto a você da aristocracia, que tem dinheiro, mas não compra alegria. Há de viver eternamente, sendo escrava dessa gente, que cultiva hipocrisia”. Filosofia, escrita por este mestre do samba, que se bem analisada nunca esteve tão atual quanto nos dias de hoje. Façamos uma boa escolha, para depois não nos arrependermos.

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