Há duas semanas, na edição 670 do Jornal Mais Notícias, noticiamos o problema que há com a Tenda Multicultural instalada no Complexo Ayrton Senna, que teve parte de sua estrutura de sustentação serrada, o que estaria comprometendo a estrutura como um todo, oferecendo inclusive risco de rebaixamento, após denúncia feita por um leitor.
A época, contatamos um representante da empresa responsável, a Cobertex, que nos alertou sobre os riscos oferecidos pelo dano. Esta semana, a empresa nos enviou nota oficial sobre o caso.
Antes
A empresa afirma que, de fato, o corte dos cabos “afeta a estrutura” e que o “ocorrido foi verificado recentemente através de um técnico da empresa, o qual fazia manutenção em outro cliente próximo ao local”. A nota ainda ressalta que, ao contrário do que foi veiculado, “Não houve notificação à Prefeitura por parte da empresa Cobertex”, uma vez que “não há mais qualquer vínculo entre as partes” e também que “não há qualquer obrigação de manutenção por parte da empresa Cobertex, pois o contrato com a Prefeitura envolve apenas e tão somente a venda do equipamento (tenda), sem qualquer outro contrato acessório”.
Depois
A empresa ainda mandou uma explicação do que pode acontecer com o ocorrido. Na foto que mostra o estado atual da cobertura, de acordo com a Cobertex, como visto na Foto 2, “As estruturas de sustentação lateral da cobertura foram cortadas e retiradas, assim como os cabos de tracionamento, comprometendo a estabilidade da cobertura, além de deixar a lona solta”. Além disso, a foto mostra os danos e suas possíveis consequências: “Conforme foto podemos observar: 1) Remoção da estrutura de sustentação; 2) Remoção dos cabos de tracionamento da cobertura e 3) Lona Solta, criando uma parede vertical para o vento, comprometendo a estabilidade da estrutura”.
A prefeitura de Ribeirão Pires, à época, emitiu nota oficial dizendo que a remoção dos cabos não comprometeria a estrutura, pois “As intervenções que aconteceram no espaço recentemente foram em cabos de aço para escoamento de chuva e não de sustentação. O espaço passa por estruturação para possível instalação de palco fixo, que ainda passa por período de estudos” e ainda que “Nenhuma das intervenções oferece risco de segurança”.
