Em estado crítico, Fábrica de Sal ainda aguarda por solução

De charmoso ponto turístico e centro cultural, no início dos anos 90, a atual foco de insegurança para a região, a Fábrica de Sal, antigo moinho pertencente às Indústrias Cotelessa, no Centro Alto da Cidade, ainda segue com sua situação indefinida.

Fábrica de Sal

Estrutura sofre com o desgaste e o abandono

Desde 2009, quando foi anunciada a emissão de um laudo técnico pelo IPT com direito até mesmo a entrega em mãos pelo governador Geraldo Alckmin até aqui, nada foi efetivamente realizado no local. Com o tempo, enquanto a corrosão pela contaminação de sal destruía as paredes, os chamados “amigos do alheio” tomaram conta, tanto roubando o acervo (não raro histórico) depositado no local, quanto tornando-o palco para uso de entorpecentes e até mesmo como cúmplice na realização de crimes – fato que originou uma cerca que hoje “orna” o monumento.

Dentre as soluções que já foram aventadas, estão a descontaminação – que tornaria o local apto a sediar alguma repartição pública, por exemplo – e a demolição – algo possível, já que o local não consta na lista oficial de bens tombados no município. Mas, em meio as nuvens negras, uma luz apareceu. Segundo a Prefeitura, foi solicitada “convocação extraordinária de reunião com o Conselho de Patrimônio Histórico e Cultural para debater propostas sobre a possível utilização do espaço, de maneira que seja preservada a estrutura original do prédio”. Espera-se que enfim, uma solução seja encontrada.

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