E que venha 2016!

Como você avaliaria o ano de 2015? Talvez o caro leitor já tenha escutado essa frase (repetida ano a ano), mas válida. Afinal de contas, hoje, 17 de dezembro, já estamos na reta final de nossas atividades anuais.

Mais do que tempo de celebrar e reunir os amigos, o final de dezembro é tempo também de reflexão. Para a maioria, foi um ano difícil. A crise chegou e fez com que muitos planos fossem revistos e sonhos adiados. Foi um ano de rompimento para alguns e de recomeço para outros.

Em meio a prisões de figurões e operações policiais com nomes inusitados, 2015 foi o ano da queda dos gigantes. Quando, na história da humanidade, se viu uma cruzada tão grande contra o maior dos de todos males, a corrupção? Quando se imaginaria, por exemplo, uma ação policial que prendesse nomes intocáveis da FIFA, entidade que comanda o futebol, mas que praticamente representa um Estado com mais filiados que a ONU e direito a toda sorte de imunidades?

Quando também se imaginava, em uma sociedade determinista como a nossa, que veríamos bilionários presos? Pois bem, a história mostra que a humanidade só encontrou o caminho do crescimento após crises. Então, podemos dizer que a oportunidade está aberta. Se olharmos para Brasília, ainda que o processo de impeachment tenha sido deflagrado por alguém que não tem conduta moral recomendável, não deixa de ser uma oportunidade para que o país repense o que deseja da classe política e que, de fato, promova uma mudança com efeito imediato já nas eleições municipais.

Para isso, claro, é preciso que você pense o que deseja para os próximos anos. Se está satisfeito com os rumos de sua cidade, estado ou país, se deseja algo novo ou se está satisfeito com o que acontece atualmente. Longe do pensamento vago das redes sociais (que agregam o que há de melhor e pior na humanidade), é tempo de repensar nossas vidas, repensar nosso futuro.

Se 2015, como já dito, foi o ano da queda dos gigantes, 2016 pode ser o ano da ascensão popular. Pode ser o ano em que, de fato, nossa pátria entrará na maioridade. Somos sim uma sociedade jovem, mas que, por muito tempo, procrastinou mudanças importantes. Pode ser sim, um ano próspero para todos que, independente de credo, cor ou classe social, devem se unir por um futuro melhor.

Nós aqui do Mais Notícias, encerramos nesta edição os trabalhos de 2015 e voltaremos revigorados para seguir no papel de testemunhas oculares da história, escrita semanalmente nestas páginas. Um Feliz Natal, próspero Ano Novo e nos vemos em janeiro. Até lá! E que venha 2016!

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