Cresce o clima de insegurança no Centro Alto

Comerciantes e Munícipes tem sofrido com o aumento da criminalidade na região do Centro Alto em Ribeirão Pires nos últimos meses. Assaltos a mão armada, roubos a comércios e veículos, tem se tornado corriqueiro no perímetro.

Região do Centro Alto sofre com a criminalidade

Segundo dados da Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo, a delinquência tem aumentado na cidade. Somente em novembro e dezembro de 2017 foram registrados 119 furtos e 93 roubos as pessoas. Os motoristas também são vítimas: foram 38 roubos de veículos e 61 furtos no período citado. Os números de janeiro de 2018 ainda estão para serem divulgados.

Erika Oliveira, que possui um comércio na rua Olímpia Catta Preta, já foi vítima dos criminosos em três ocasiões. “Dia 20 de janeiro dois homens armados entraram e me assaltaram aqui dentro do meu estabelecimento. Ano passado, fui roubada e uma cliente também teve os pertences levados”, ainda segundo ela, os criminosos continuam rondando a região. “No último, sábado dia 26, reconheci um assaltante que passou de moto e fez gestos de que irá voltar para praticar algum delito” comenta. A comerciante, inclusive, teve que mudar o horário de trabalho por conta da insegurança.

Além da rua Olímpia Catta Pretta, a praça da rua Jorge Tibiriçá, também é motivo de preocupação devido a presença de usuários de drogas no período noturno. Outra localidade onde está se registrando os crimes é na Rua das Flores. “Eu já fui roubada três vezes e minha vizinha teve a casa arrombada por delinquentes armados”, comenta uma munícipe que preferiu não se identificar. Nas redes sociais os moradores relatam com frequência o alto índice de ocorrências na rua Alferes Botacin, que recentemente recebeu um aviso de alerta aos pedestres. “Cuidado ao trafegar por essa rua, alto índice de assaltos. Não ande com o celular em mãos, tenha cuidado!” dizia o comunicado espalhado pelos postes.

Outra justificativa apontada pelas pessoas é que os criminosos não se inibem para praticar os delitos, principalmente após o fechamento do posto da GCM da região em março de 2017.

A reportagem apontou os casos e pediu esclarecimentos à Secretaria de Segurança Pública Municipal, que em nota informou que “Por meio da Guarda Civil Municipal reforçará as rondas nos locais citados pelas denúncias e continua com o estudo para execução de diversas operações integradas de segurança, em parceria com as policias Civil e Militar, e Secretaria de Trânsito do município. Essas operações são ações preventivas de segurança”, finalizou.

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