Contra fechamento, estudantes ocupam Santinho Carnavale

Na última terça-feira (17), um grupo de 33 alunos ocupou a Escola Estadual Santinho Carnavale, na Vila Mara, em Ribeirão Pires. Insatisfeitos com o anunciado fechamento da escola, eles se mantiveram no prédio por toda a noite, como uma forma de manifestar o descontentamento acompanhando o movimento que acontece em diversas regiões do Estado.

Escola é uma das que serão fechadas pelo Governo do Estado

Escola é uma das que serão fechadas pelo Governo do Estado

O movimento chamou a atenção das autoridades, que destacaram dois policiais militares da Ronda Escolar para acompanhar o caso. A reportagem do Jornal Mais Notícias acompanhou a visita das autoridades ao local que, após terem a entrada liberada por parte dos manifestantes, conversaram pacificamente com os estudantes, todos menores, explicando que o ato era um direito constitucional e que deveriam manter a ordem. Foi constatado também que o ato transcorreu de forma pacífica, sem qualquer sinal de depredação da parte dos alunos. Pelo contrário, os estudantes até mesmo limparam e arrumaram o prédio.

“Quem mandar os alunos para outros colégios, mas o aluno não vai quer estudar longe de casa. Pelo contrário, vai criar problemas para a comunidade do bairro. Espero que esse governador (Geraldo Alckmin) nunca mais seja eleito”, afirmou uma mãe. “Querem salvar o Felício (Laurito) que não tem uma comunidade escolar representativa e fechar essa escola, que é fundamental para o bairro. É lamentável”, afirmou outra.

O vereador Renato Foresto que esteve presente ao local e acompanhou a operação policial, também conversou com os estudantes. Ele ainda ressaltou que, junto a outros vereadores, está buscando os meios legais para evitar o fim do Santinho Carnavale: “entramos com uma representação no Ministério Público que, neste momento, está em São Paulo”, explicou.

O jovem T.A., um dos líderes do movimento afirmou que o ato partiu dos próprios estudantes: “achamos ruim a decisão de fechar a escola por isso estamos nos manifestamos. Queremos a escola funcionando e do jeito que está. Qualquer mudança pode prejudicar alguém da comunidade”.

Governo não responde – Por meio de assessoria, a reportagem do Jornal Mais Notícias entrou em contato com a Secretaria Estadual de Educação. Contudo, a pasta não se manifestou até o fechamento desta edição.

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