Amigão cobra da Prefeitura aumento do Cartão Servidor e pagamento de dissídio

O vereador do PTC, Amigão D’Orto, por meio de requerimento aprovado pela Câmara, questionou a Prefeitura sobre a existência de estudos que viabilizem aumento ao Cartão Servidor, benefício que desde 2015 substitui a cesta básica do funcionalismo público. Além disso, Amigão também questionou a Administração Municipal quanto aos prazos para pagamento do dissídio dos servidores referente aos anos de 2016 e 2017.

Segundo destacado pelo parlamentar, “desde sua implementação em março de 2015, até março de 2017, o Cartão Servidor concedido ao funcionalismo público não foi reajustado, permanecendo no valor de R$ 103,49”.

No início deste ano, o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) publicou sua Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, revelando que em São Paulo o custo médio da cesta básica é de R$ 426,22, ou seja, mais de 4 vezes mais cara do que o valor ofertado pela Prefeitura aos funcionários municipais.

Nos dois últimos anos, o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) acumula percentual de 14,81%, o que, em prática, reduziu o poder de compra do servidor público.

Amigão aguarda um posicionamento da Prefeitura quanto ao Cartão Servidor. Porém, com respeito ao pagamento de dissídio, a gestão do Prefeito Kiko Teixeira (PSB), foi categórica, dizendo que “neste momento a Receita Corrente Líquida apurada no 1º quadrimestre de 2017 não permite elevação de salário de servidores” e que “ainda não é possível afirmar se a Revisão Anual de Salário ocorrerá no prazo legal”. A Prefeitura destacou que a receita do Município não acompanhou a inflação, embora revele que “medidas alternativas estão sendo estudadas”.

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