Além do Mais…

Brilha uma estrela I

O PT de Ribeirão Pires parece ter feito um bom investimento ao fazer minguar os grupos rivais atraindo para si partidos e figuras importantes de seus inimigos. Nesta semana, os boatos de que o PDT de Banha, filho pródigo petista, estaria regressando ao lar vermelho fez com que muitos duvidassem do futuro político tanto de Dedé quanto de Saulo. No pacote, estariam indo (ou voltando?) para o PT, além do partido de Banha, o PSB de Arnaldo Sapateiro (também ex-estrela) e o PRP do Dominguinhos. Cada um deles estaria encorpando a cúpula de Maria Inês.

Brilha uma estrela II

O boato sobre Banha parece próximo de se tornar realidade. O que dá segurança às afirmações de que há uma indicação para compor uma chapa com Maria Inês foi o seu comportamento durante a última sessão. Banha não fez comentários, não sorriu, não deu seus famosos olhares profundos aos munícipes incautos, sequer olhou para o lado e limitou seu trabalho apenas em ler os enunciados dos projetos. Em um determinado momento, como se acordasse de um sonho, despertado pelo vizinho de bancada, Gerson Constantino, Banha disparou: “Desculpe, eu estava pensando não sei em que”. Será que não sabia mesmo?

Apaga-se uma estrela

Nesta nova página da história política municipal, muitos estão se perguntando o que será dos vereadores Gerson Constantino e José Nelson de Barros, já que ambos postulavam posições de destaque na “casa petista”. Com a ida de Banha para “o lado rubro da Força”, Gerson fica sem o que mais buscava no PT: um lugar exclusivo ao sol ao lado de Maria Inês. O problema é que o caminho de volta também é complicado, já que tanto Gerson quanto Zé Nelson, estão “queimados” junto a seus quase ex-aliados. E por falar em Zé…

E o Zé? I

Quem assiste frequentemente as sessões da Câmara Municipal de Ribeirão Pires está acostumado em ver o vereador José Nelson (PSD), pulando de galho em galho, trocando sussurros aqui, comentários ali. O vereador só não é visto sentado em seu lugar. Nesta última semana, no entanto, além de suas tradicionais peripécias, o nobre edil, empolgado com as notícias sobre o PDT, passou a sessão brincando com a informação, ao ponto de ficar segurando uma estrela de papel em cima da cabeça do líder pedetista. E o trabalho Zé?

E o Zé? II

O comportamento do vereador de pular de um lado para outro também é visto em outro ambiente: o das negociações políticas. “Pela manhã”, o vereador estava no PR e era braço direito do prefeito em muitas “situações”. “A tarde” virou oposição ao migrar para o PSD (mesmo deixando “negócios inacabados” com a equipe da Administração). Já no “início da noite”, festejava em evento petista como se fosse uma grande vitória. Alguém consegue entender o Zé? Se algum leitor tem essa proeza, escreva para nós ([email protected]).

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