Além do Mais…

Recomendação

A presidente do PV na bacia hidrográfica do Grande ABC, Vera Motta, em entrevista à um jornal da região, fez uma recomendação ao prefeito de Ribeirão Pires, Clóvis Volpi (PV). “O Volpi tem a tarefa de eleger sucessor, isso se ele quiser continuar tendo força dentro do partido”. Ela ainda acrescentou: “Um prefeito que fica oito anos e não faz sucessor é porque não tem compromisso com seu partido ou quer voltar daqui a quatro anos. Mas acredito que o nosso prefeito possua comprometimento com a questão regional… A orientação não é uma coisa militar, claro que se não for seguida é preciso ter bela justificativa”.

Ponto para o Gerson

No momento, quatro candidatos são cotados para concorrer à sucessão de Clóvis Volpi e receber o apoio do Chefe do Executivo: o secretário de Governo, Ricardo Nardelli, o Nonô, a secretária de Educação e Inclusão, Rosi Ribeiro de Marco, ambos do PR; o vice-prefeito, Edinaldo de Menezes, o Dedé (PPS); e o presidente da Câmara, Gerson Constantino (PV).

O apoio do prefeito ainda é um mistério, mas se ele seguir a recomendação da presidente do PV na bacia hidrográfica do Grande ABC, Vera Motta, já será um ponto favorável para Constantino.

Política e baralho I

Em alguns jogos de baralho, especialmente no “pôquer”, é muito visado o chamado “blefe”, que ocorre quando um ou mais jogadores, por meio de apostas arrojadas ou outros artifícios, conseguem fazer com que o adversário ou adversários acreditem que o mesmo tem em mãos um ótimo jogo e o induzem a desistir, acreditando que não tem chances contra as cartas do adversário.

Política e baralho II

Na política também é bastante comum o uso do “blefe”, especialmente quando o elemento que faz uso deste recurso tem acesso à mídia e seu blefe consegue atingir uma grande camada do eleitorado. O vice-prefeito, Dedé, é um artista na arte do blefe junto ao eleitor, aos adversários e aos colegas e o mantém na maior cara dura, afirmando ser candidato ao Paço em 2012. Este colunista paga para ver.

Política e baralho III

E falando em pagar para ver, vamos lembrar de outro blefe do “reizinho”, quando ameaçou publicamente processar criminalmente a jornalista responsável do Mais Notícias, no caso do “Mensalão” (devolução em dois carnês de 36 pagamentos, do dinheiro pago a mais quando era presidente da Câmara aos vereadores em 2007 e 2008).

Pois é, ele blefou, foi para o jogo sem cartas e a Promotoria negou provimento da ação, e a juíza mandou arquivar, embora ainda caiba recurso.

Projetos de lei

Desde 2009, quando assumiu uma cadeira na Câmara de Vereadores de Rio Grande da Serra, João Batista Dias, o João Mineiro (PTB), não apresentou nenhum projeto de lei na Casa. O parlamentar alega atuação nos bastidores junto ao prefeito Adler Kiko Teixeira (PSDB).

O presidente do Legislativo, Waldemar Perillo (PSDB), não vê problemas no fato. “A demanda é de acordo com a necessidade do município. É em cima disso que os vereadores fazem os projetos de lei”.

Será que não há nenhuma necessidade no município que mereça um projeto de lei? Com a palavra, quem mais entende do assunto: a população.

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