Flanela e Pelica I
Depois que a Zona Azul da cidade, administrada pela ACIARP, ficou, por motivos legais, impedida de aplicar sanções aos motoristas que estacionarem sem cartões, a fiscalização passou a ser executada pela Secretaria de Trânsito Municipal (os amarelinhos) e pela Policia Militar, que pelo visto, não estão nem aí com a Zona Azul. Com isso, os motoristas deixaram de comprar os cartões de estacionamento e tudo virou uma baderna.
Flanela e Pelica II
Todo mundo sabe que onde existe um vazio da autoridade constituída alguém vai se fazer respeitar e “tomar conta do pedaço”. Pois é, o vazio deixado pelas autoridades que deveriam fiscalizar a Zona Azul abriu caminho para que desocupados e outros tipos passassem a cobrar propina dos motoristas que ali estacionam. Para alguns, isso é caso de polícia, porém, as autoridades parecem querer tratar os “flanelas” ilegais com luvas de pelica.
Socorro, prefeito
O Mais Notícias publicou, em duas edições, a reclamação do munícipe Carlos, morador da Rua Ovídio Abrantes, sobre uma árvore seca que ameaça desabar sobre os fios da rede elétrica ou na cabeça de algum incauto. O cidadão encaminhou o pedido de remoção da árvore à SEVEMASA há meses e o órgão expediu um documento autorizando o senhor Carlos a podá-la. Não é caso de poda, é caso de abate, já que é um exemplar de grande porte e o munícipe, um septuagenário, não tem condições de fazê-lo.
Que tal ouvir o povo?
O prefeito de Rio Grande da Serra, Adler Kiko Teixeira (PSDB), enviou à Câmara projeto de lei pedindo autorização para a compra de uma área de 1.511 m², pertencente à EMAE (Empresa Metropolitana de Águas e Energia), localizada no Centro da cidade. O custo será de R$ 25 mil e, se efetuada, a compra ainda não tem destino certo. Até o momento, o Chefe do Executivo não sabe o que irá fazer no local. Uma boa pedida seria consultar a população, já que ninguém melhor do que o povo para falar do que realmente é preciso. Se os governantes ouvissem mais seus eleitores, certamente não haveria tantos “elefantes brancos” por aí.
A disputa vai ser acirrada
Não é só em Ribeirão Pires que a política já está fervendo a mais de um ano antes das eleições municipais. Em Rio Grande da Serra, os ânimos se acirraram após o secretário de Desenvolvimento Econômico e Turístico, Gilvan Mendonça, anunciar sua filiação no PSDB, visando a vaga de vice ao lado do secretário de Obras, Gabriel Maranhão (PSDB), possivelmente candidato à sucessão de Kiko.Vereadores peessedebistas já comunicaram: querem disputar espaço pelo posto de vice.“Não abri mão do meu nome”, afirmou Valdir Marques. “Quero estar no Paço”, ressaltou Clodoaldo Nascimento. A disputa promete ser animada – e acirrada – bem antes de 2012.
Todos querem o Paço
Se em Rio Grande a vaga de vice está disputadíssima, em Ribeirão Pires todos querem ocupar o cargo majoritário. Em entrevista recente ao Mais Notícias, o vereador Saulo Benevides (PV), afirmou que deixará o partido, migrará para o outro e que dificilmente será candidato à vice. José Vicente de Abreu, o Vicentinho (PR), também já sinalizou que se não tiver espaço dentro da sigla, se filiará à outra em que tenha a oportunidade de disputar o Paço. O presidente da Câmara, Gerson Constantino (PV), não esconde o desejo de concorrer ao Executivo e já trabalha por isso. A disputa também será acirrada, mas promete ser bem maior do que na cidade vizinha, afinal, a concorrência é grande.
