Além do Mais – 28/11/2013

Brucutu

Além de Rubão (leia matéria ao lado), vários outros vereadores se mostraram irritados com o comportamento do secretariado atual que não estaria atendendo às solicitações. Cleo Meira, por exemplo, revelou até mesmo que foi ameaçada por um deles. “Se acontecer algo comigo, vocês já sabem quem é”, declarou, para espanto dos presentes. Seja lá quem for o brucutu de plantão, é bom ele refletir, afinal já passou da hora de se resolver as coisas civilizadamente, não?

2016 já chegou?

Dentre as reclamações, uma em especial chamou a atenção. O vereador Jorge da Autoescola (PR) acusou os secretários de estar “mais preocupados em se eleger nas eleições de 2016 do que organizar a cidade”, citando vários nomes que já estiveram (ou tentaram estar) na Câmara em pleitos passados. Será que as eleições já começaram assim tão cedo?

E o Zé?

Como a queixa era geral, Zé Nelson (PSD) também aproveitou para fazer a sua. O “Rei da Quarta” reclamou de furto. De assessores. Segurando aquela lágrima que insistia em querer sair no cantinho do olho, nosso “pentacampeão” reclamou que há secretários “roubando” sua mão-de-obra, colaboradores que estavam com ele há 11 anos. Magoado, mesmo sem citar nomes, ele ainda disparou: “essa pessoa já tem mais de 100 votos na Quarta Divisão”. Mas Zé, quem está tentando abalar o seu reinado?

Pulando fora

O protesto de ontem teve o apoio de quase todos os vereadores. A única exceção foi Anderson Benevides (PSC), que se absteve de colocar em seu braço a faixa preta de luto para o secretariado de seu tio, o Saulo Benevides (PMDB). Ele mostrou firmeza ao explicar sua posição a jornalistas presentes à sessão, mas se atrapalhou com as palavras: “estou com o governo, esteje ele trabalhando ou não” (sic).

A estrela está brilhando

Na disputa regional entre PT e PSDB, o placar aponta 5 X 2 para o partido da presidente Dilma Rousseff, que conta com três correligionários e mais dois “agregados” do PMDB, partido de seu vice, Michel Temer. O flerte anda tão forte que deve resultar em uma união estável muito em breve. Melhor dizendo: um casamento, com os padrinhos morando em Ribeirão Pires e São Caetano do Sul. Felicidade aos noivos!

Arrependimento?

Falando em casamento, houve uma união muito breve em Ribeirão Pires que virou um divórcio dolorido por um lado, mas aliviado de outro: entre PPS e PMDB. Depois de rivalizarem nas urnas com direito até mesmo a processos, esqueceram as diferenças para selar uma breve união, logo desfeita com a demissão do secretário de Saúde que tinha sido indicado pelo PPS. Agora, sob nova direção (de Humberto D’Orto), a legenda “se escalou” para ser abraçada por Saulo por meio de atual vice Dedé da Folha, filho do ex-presidente Gemecê, dizendo que “se preciso for” irá apoiar o atual governo. Aí fica a pergunta: mudou de ideia ou se arrependeu de ter abandonado o barco?

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