Além do Mais – 06/11/2013

Nem me viu…

Há um ditado que diz “para que ex-cunhado não se fala nem bom dia”. O dito popular foi relembrado por alguns durante a sessão de ontem da Câmara Municipal. No plenário, duas presenças não habituais: a de um representante do CREA e também do ex-presidente da Câmara e ex-vice-prefeito da cidade Dedé da Folha. A presença do primeiro foi lembrada, mas a do segundo, não. Percebendo que “estava sobrando no recinto”, restou a Dedé se levantar e deixar a Casa à francesa.

Gente “braba”

Recentemente, o vereador Zé Nelson “peitou” a Imprensa bradando aos quatro cantos que “não precisava dos jornais para receber votos”, imitando um colega de casa que vive bradando contra o “quarto poder”. Pois bem, o nobre edil, ao que parece tentou enfrentar alguém que não é tão dócil quanto os profissionais de caneta e teclado. O resultado, aliás foi percebido por todos os presentes, para desconforto do “Rei da Quarta”: um par de olhos roxos. E alguns pontos. É Zé. Definitivamente MMA não é seu forte.

Opositor elegante

É certo que muitos misturam posição política com pessoal. Mas o vereador Renato Foresto (PT) deu o exemplo de que briga eleitoral é só nas urnas. Durante a apresentação dos médicos cubanos, na última sexta-feira, ao notar que fora fotografado ao lado do secretário de Saúde Koiti Takaki, não perdeu a esportiva e mostrou que é opositor sim, mas com muita elegância: “quem disse que nunca estou do seu lado, secretário?”, comentou, arrancando risos dos presentes.

Lembrança oportuna

Foresto aliás, mostrou muito entrosamento com os novos médicos, comentando inclusive aspectos de Cuba, o que deixou os profissionais centro-americanos nitidamente felizes. Ele também se lembrou de uma companheira de partido que não estava presente, mas que já esteve naquele país – e gostou muito da visita: a ex-vereadora Elzinha.

Medo de quê?

Um grande dilema se abateu sobre Rio Grande da Serra: abaixar ou não o salário do prefeito Gabriel Maranhão, do vice e dos secretários? A pedido do mandatário da cidade, a Câmara elaborou projeto neste sentido, mas há um temor geral de que haja algum tipo de punição futura que possa, por exemplo, deixá-los inelegíveis, mesmo com parecer favorável dos jurídicos da Casa de Leis e do Paço Municipal. Estão com medo de quê, caros vereadores? O povo, com certeza, vai aprovar.

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