Além do Mais – 01/10/2015

Fuvest em Ribeirão Pires I

Se nas eleições majoritárias, a situação está agitada, nas proporcionais não é diferente. As pré-coligações lutam para fechar o quadro de candidatos que, por sua vez, também representam “multiplicadores” da palavra dos postulantes ao Paço. Segundo nosso agente do SIA (Serviço de Informações Anônimas), a coligação de situação seria formada por PMDB e PROS, formada com objetivo de lançar 34 nomes. Agregada a ela, estariam PSC, PTN e PTdoB, com 26 nomes cada. Desta forma, Saulo teria uma “tropa de elite” formada por 112 candidatos a vereador.

Fuvest em Ribeirão Pires II

Por sua vez, as chapas de oposição viriam ainda mais fortes. No entanto, todos os partidos seriam agregados, sem coligação. Segundo o mesmo agente, a ideia é juntar nomes fortes como PSDB, DEM e PR, por exemplo em um grupo com 8 legendas que, juntas, teriam cerca de 130 nomes. O PT viria com outros 26. Faltam ainda nessa conta 21 partidos, que poderiam lançar, não considerando coligações, 546 candidatos. Ou seja, nesses dois parágrafos estamos falando em 814 postulantes à 17 cadeiras no legislativo, com 47,88 candidatos por vaga, o que na última edição da Fuvest, seria o terceiro curso mais concorrido, perdendo apenas para os cursos de medicina da Capital e de Ribeirão Preto. Haja candidatos!

Fuvest em Ribeirão Pires III

Vale ressaltar que, em um mundo ideal, com 11 vereadores (9 seria melhor ainda), a concorrência seria de 71,6 candidatos por vaga, fazendo deste o vestibular mais concorrido do Brasil. Entretanto, isso não interferiria na representatividade, afinal, se hoje temos um vereador para cerca de 6.651 habitantes, teríamos um para cada 10.278 que, venhamos e convenhamos, está mais do que bom. Para efeito comparativo, São Paulo, com seus 55 edis e 11 milhões de munícipes, tem 1 vereador para cada 204.609 habitantes…

Tensão no ar

Aproveitando uma das raras oportunidades que vereadores, especialmente de cidades do interior, têm para falar com o governador, Cleson Alves de Sousa (PT) resolveu participar da coletiva de imprensa para questionar de forma dura Geraldo Alckmin (PSDB) sobre prejuízos e benefícios que a cidade teria com a obra. De forma elegante, o mandatário máximo de São Paulo, afirmou que responderia posteriormente e, de fato, o fez enquanto tomava um cafezinho com os funcionários da obra.

De São Paulo a Brasília

A turma do “deixa disso” chegou mas acabou acirrando os ânimos. Com isso, frente à câmeras de TV e microfones de todo o estado, Cleson acabou conseguindo a resposta que queria. Ladeado pelo prefeito de Rio Grande, Gabriel Maranhão, que apaziguou a situação, Alckmin manteve a calma antes de deixar o local, não sem antes ser questionado pela imprensa. A reportagem do Mais Notícias, que esteve no local, o questionou sobre 2018, se seria candidato a presidente. Com um sorrisinho no canto da boca, Alckmin preferiu deixar para depois. Dizem que quem cala, consente…

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