A verdade nas entrelinhas

Estamos chegando ao fim de mais um ano, época de se analisar o que se fez e se planejar o futuro que está à nossa porta. Resoluções de ano novo, decisões importantes, mudança de emprego. A chegada de janeiro, o mês 1, indica sempre um recomeço.

O ano de 2012 será bissexto, aquele em que há um dia a mais para compensar o calendário e assim deixar as datas perfeitamente alinhadas com o ciclo da terra. É um ano diferente, que por si só já indica mudanças. Nessa toada, é também ano de eleições, quando teremos, mais uma vez que escolher os novos prefeitos, quem terá o poder pelo próximo ciclo.

Esse verbo, por sinal, é capaz de causar estragos. É inerente ao ser humano a ânsia por comandar, ser o “senhor do destino”, mesmo que seja em uma pequena fração de um grande país como o Brasil. Prova disso é a quantidade de pessoas que se submete, por exemplo, a gerir entidades mesmo que, em tese, não exista o pagamento de vencimentos ou até mesmo a quantidade de pessoas que se arriscam na carreira política mesmo sabendo que há mais ônus (pessoais, principalmente) do que bônus na trajetória.

Por isso mesmo, toda cautela é pouca. Já vimos em outras oportunidades vários “golpes baixos” em eleições, com jornais falsos, pesquisas manipuladas e acusações duvidosas, muitas delas sem provas, feitas para prejudicar um ou outro lado, ainda que isso acarrete em máculas irreversíveis aos  “alvos” em questão, o poder a qualquer custo – ainda que corroborado por “profissionais” inescrupulosos. Por isso, fica o alerta: cuidado com o você vê, com o que você lê. A verdade por entre as linhas pode ser bem diferente da mensagem que elas, aparentemente, carregam.

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