A solução está na boa gestão

O problema da saúde no Brasil e, mais especificamente em nossa cidade, não é a falta de recursos, mas sim a falta de gestão. Qualquer hospital particular com o mesmo número de leitos que o São Lucas, com uma gestão adequada e receita similar poderia prestar um serviço infinitamente melhor, além de ter lucro para crescer e ampliar suas atividades. O Hospital Ribeirão Pires pode até não servir de referência por ser bem maior, mas está sempre em obras para ampliação de sua capacidade de atendimento em quantidade e qualidade.

Recentemente, critiquei neste mesmo espaço a terceirização da Saúde Pública que não seria de todo nefasta se fosse realizada com outros critérios e aqui volto a citar os hospitais particulares que também se beneficiam da terceirização, porém fazendo-a por setores, entregando-os a cooperativas ou empresas reconhecidamente idôneas e eficientes, fiscalizando, cobrando resultados e pagando em dia.

O que se vê na gestão pública de Ribeirão Pires é um dos piores exemplos, é observar que os editais não privilegiam a experiência e a qualidade das empresas (geralmente ONGs) que participam das licitações, não as efetuando de forma setorizada e colocando todos os ovos (a verba da saúde) em um mesmo cesto, arriscando-se a quebrá-los e levar todo o sistema à bancarrota como vimos por duas ou três vezes durante o governo Volpi/Dedé.

Nomes como CEMED e Iluminattus deixaram profundas cicatrizes no já combalido corpo da nossa Saúde Pública e agora o mesmo governo Volpi resolve, após aceitar a OSSPUB como gerente da nossa saúde, torpedeá-la com atrasos nos pagamentos e a ameaça de abortar a ação e trazer de volta a gestão pública em fim de mandato. Quantos desmandos! E ainda querem emplacar o vice como sucessor. Cruz credo.

Gazeta

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