A Copa do mundo está aí para todos, literalmente

A Copa do Mundo de Futebol da FIFA não começou no dia 12 de junho de 2014, mas sim lá em 2007 quando foi oficializado o nosso País como sede do campeonato.

Os projetos dos estádios começaram a ser executados, desocupações de civis efetuadas, moradores de rua deslocados e os questionamentos mais efetivos eclodiram em 2013 durante a Copa das Confederações, quando milhões ocuparam as principais cidades brasileiras com a insatisfação política de parte da população.

Vimos uma presidente bater recordes nas pesquisas de aprovação, nos dois extremos: de 63%, uma das maiores da história do Brasil, para cerca de 30%, de acordo com dados do Data Folha. Os urubus da Copa surgiram dizendo que não teríamos o evento esportivo, mas ela está aí, cheia de gás e popularidade, para o bem de alguns e mal de outros.

Os gringos estão amando nossa organização, que tropeça sem cair. Os argentinos continuam amar nos odiar, assim como amamos odiá-los (no bom sentido), e invadiram nossas capitais, os ingleses estão adorando nossa cultura e os americanos gastando seus dólares em Copacabana no Rio. Brasileiros e estrangeiros, em grande parte estão felizes com a festa.

Não é possível negar que os resultados da Copa estão aparecendo de forma positiva. Os jogos estão aí para todos, literalmente. Tanto para os mais pobres que assistem em seus televisores a prestação, quanto para os ricos que podem ver in loco.

É compreensivo o discurso de quem é contra, o problema do slogan “NãoVaiTerCopa” das manifestações é mais semântico do que da pauta de reivindicação.

Mesmo com as obras não acabadas como o monotrilho, e os aeroportos, os projetos estão encaminhados, no melhor ritmo brasileirinho de ser. A questão é: teríamos estes projetos se não fosse pela realização da Copa do Mundo?

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