“Dia sem Carro” é praticado pelo Poder Executivo Municipal e Estadual

Desde 1998, quando 35 cidades da França decidiram abandonar o uso do automóvel por um dia, pessoas no mundo todo celebram do dia 22 de setembro como o “Dia Mundial Sem Carro”. O Brasil aderiu ao movimento em 2001 e, hoje, mais de 100 cidades brasileiras participam da solenidade.

O governador Alberto Goldman usou ônibus e metrô numa viajem de mais de uma hora para inaugurar uma escola técnica na Zona Leste

O objetivo é fazer com que as pessoas reflitam sobre o uso e a dependência dos carros, possibilitando a redução da frota e, com isso, a emissão de poluentes. Como alternativas, o movimento sugere o uso do transporte público, bicicletas ou mesmo a caminhada.

Neste ano, tanto o governo municipal quanto o estadual deram exemplos de conscientização. A Prefeitura da Estância Turística de Ribeirão Pires aderiu ao “Dia Sem Carro”, em cada um dos computadores da Administração Municipal foi colocada uma proteção de tela que conscientiza os funcionários sobre a importância de participar da ação. Nessa quarta-feira, a frota oficial de veículos da Prefeitura foi utilizada apenas para serviços extremamente necessários. O êxito da campanha só não foi total porque nenhum membro da Câmara de Vereadores, mesmo os funcionários administrativos, aderiu ao movimento. Todos esqueceram.

Representando o Estado, o governador Alberto Goldman (PSDB) decidiu ir a uma inauguração de uma Fatec na Zona Leste usando o transporte público. Goldman mora na Zona Oeste e gastou 1h05 minutos para chegar ao destino usando metrô e ônibus. Sobre esse gesto, ele declarou ser um ato simbólico. “Esse foi um exemplo que procuramos dar às pessoas para elas lembrarem que de fato o carro não é algo que todo mundo pode por na rua todos os dias. Não existe nenhuma cidade do mundo que comporte toda a frota de veículos”, disse o tucano e comentou que o governo está investindo em transporte coletivo (metrô, ônibus e trem) para fazer com que as pessoas não tenham mais a necessidade de usar carro. Sobre o tempo gasto para chegar ao seu compromisso, o governador declarou: “Não foi nada excepcional. Em momentos de congestionamento na Zona Leste, pode-se demorar mais de carro do que de metrô. Durante o percurso não houve reclamações. Pelo contrário, eu ouvi muitos elogios e até me surpreendi, já que muitas pessoas não sabiam nem quem eu era”.

Já é tradicional um dia mundial sem carro repleto de atividades nas cidades que o adotam, como passeios ciclísticos, caminhadas, gincanas para crianças e distribuição de panfletos.

Na estação Marechal Deodoro, governador se mistura a multidão

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